AWAY (Netflix) - Crítica

Em Away, Hilary Swank interpreta Emma Green, astronauta comandante da missão que levará os primeiros seres humanos à marte numa viagem que irá durar, no mínimo, três anos. Emma deixa na Terra seu marido Matt(Josh Charles) , engenheiro da Nasa, e Lex(Thalita Bateman), sua filha adolescente.
Na equipe de Emma estão Lu (Vivian Wu), Kwesi (Ato Essandoh), Ram (Ray Panthaki) e Misha (Mark Ivanir). Cada um de uma nacionalidade e especialidade diferentes. Além de ter que lidar com os muitos conflitos de convivência e o perigo natural da jornada, Emma se depara com um repentino problema de saúde extremamente desafiador de Matt, logo no início da viagem.
A série retrata com muita sensibilidade os desafios, sacrifícios e dilemas enfrentados pelo grupo de astronautas. Todos com a forte ambição de chegar até Marte, conquistar o que nunca foi conquistado. Todos com famílias, saudades, arrependimentos e fantasmas. A dinâmica do grupo evolui com o passar dos episódios e vira quase que seu próprio personagem.
A narrativa é costurada entre a Terra e a Nave. Com episódios elétricos, bonitos e reveladores. É impossível não torcer por todos os personagens, e ainda mais impossível não ansiar pela tão esperada aterrissagem, que parece mais difícil e desafiadora a cada episódio.
A primeira temporada está disponível na Netflix.