Crítica: Meu Amigo Enzo

Denny Swift (Milo Ventimiglia) compartilha com seu cão Enzo (voz de Kevin Costner) uma paixão por corridas de carro. Entre os dramas e alegrias da vida, a cumplicidade dos dois se fortalece como algo de outras vidas.
O título brasileiro “Meu Amigo Enzo” perpetua a preguiça de qualquer um que não aguenta mais ver versões cada vez mais comerciais e despropositadas de um molde que funcionou apenas em “Marley e Eu”. Mas o livro de Garth Stein “The Art of Racing in the Rain” (algo como “A arte de correr na chuva”) tem um material consistente o bastante para a trama ir além do rótulo “Mais um filme de cachorro”.

Milo Ventimiglia não decepciona quem acha que já chora o bastante com suas cenas de This is Us, segurando com maestria um arco denso de sua personagem. Assim como Amanda Seyfried surpreende com sua maturidade como a mãe e esposa “Eve”.
O único elo fraco se deve a narração de Kevin Costner, que com seu tom de voz sombrio acaba dando uma atmosfera sem vida a uma história que já é tão pesada e rodeada de assuntos delicados.
Reviravoltas emocionantes e uma bela fotografia garantem um bom divertimento de qualidade e muitas lágrimas.
“Meu Amigo Enzo” chega aos cinema em 8 de Agosto, com distribuição da Fox Films.